A idéia de demônio advém da Grécia antiga onde o “daimon” era um Ente superior destinado a orientar os humanos, tanto na prática do bem como na do mal, de acordo com suas tendências.
Cícero, na velha Roma, já se referia a ele dessa forma, tendo, como tal, sido adotado no politeísmo do império latino.
Na tradição judaico-cristã ele foi introduzido como sendo um ser sobrenatural capaz de interferir na vontade humana, daí essa conotação de se considerá-lo como um Espírito das trevas. Segundo a doutrina da Igreja Romana os demônios foram criados bons e tornaram-se maus por sua desobediência: são anjos colocados primitivamente por Deus no ápice da escala, tendo dela decaído. Para o Espiritismo, os demônios são Espíritos imperfeitos, suscetíveis de regeneração.
A figura do anjo (angelus) data da velha Roma e representa o enviado que servia de mensageiro entre Deus e Sua Criação. Como tal, os artistas da época conceberam-no com asas, a fim de que pudesse alçar aos céus e, de lá, trazer a mensagem para a Terra. Sem dúvida, é um Ente imaginário que os cristãos assimilaram a suas crenças de forma pragmática.
Para os espiritualistas, de um modo geral, os anjos simbolizam os bons Espíritos que, em suas manifestações, traduzem ensinamentos superiores, procurando orientar as criaturas.
Segundo o Espiritismo, nem anjos nem demônios são entidades distintas, por isso que a criação de seres inteligentes é uma só. O que os homens chamam de anjos, arcanjos, serafins ou querubins não formam uma categoria especial, criados por Deus na perfeição, porquanto todos os espíritos foram criados simples e ignorantes, em absoluta igualdade de condições. Não há privilégios na Criação.
De modo geral, na Doutrina Espírita, os anjos são os Espíritos já purificados que se libertaram da influência da matéria e os demônios são os Espíritos ainda inferiores, apegados aos valores materiais, agindo, freqüentemente, com crueldade na busca de seus próprios interesses.
No Espiritismo, tendo em vista a ação da mente sobre a matéria, leva-se em conta, todavia, a possibilidade de se ter Espíritos capazes de se metamorfosearem e se mostrarem aos médiuns videntes com as características da figura demoniacal registrada pelos modelos que se conhece: vermelhão, com chifres, rabo e pés de cabra, além de traços humanos.
Fonte: extraído do site da Federação Espírita do Estado de São Paulo – http://www.feesp.com.br/feesp/duvida/duvidas_demonio.htm
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