“Por isto, me comprazo nas fraquezas, nos opróbrios, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por causa de Cristo. Pois quando sou fraco, então é que sou forte”. (II Coríntios, 12:10.)
Teu cansaço ou fraqueza é fruto de tua falta de limites. O “excesso de bagagem” que carregas e que torna tua vida mais pesada se deve à suposta necessidade de exagerado controle das coisas e das pessoas e à falsa idéia de que és superior em tudo o que fazes.
Tua ansiedade te leva a fazer ou a resolver as coisas imediatamente. O que poderias executar em um dia queres fazer em instantes.
Teu perfeccionismo impõe-te a realizar tarefas impecáveis, quando poderias fazê-las com esmero, mas não com perfeição. Ao invés de viveres cada dia como uma alegre e fascinante viagem de aprendizado, tomas a vida como uma expedição cansativa e constrangedora, com metas inatingíveis. O perfeccionismo é inimigo de tua paz interior.
Tua insegurança te induz a concretizar feitos e eventos, não para tua realização interior, e sim para receberes aplausos exteriores. A necessidade de te sentires superior te traz um elevado dispêndio de energia emocional.
Tua baixa estima te leva aos píncaros do exagero em produzir cada vez mais. Por sentires menos que os outros, tendes a compensar tua autodesconsideração tentando fazer diversas coisas ao mesmo tempo. A preocupação com o julgamento dos outros te faz “tropeçar” nas estradas da vida.
Tua exaustão não é produto de teu trabalho no bem, nem perda energética na doação de forças ao edifício do Cristo, mas produto do teu “ego onipotente”, que acredita que tudo pode, tudo faz e tudo deve ver.
No labor cristão, felizmente, o esforço e o desgaste são restaurados, a criatura se alimenta energeticamente. Entra em contato com seus potenciais internos e, a partir daí, sente os prazeres da alma. A respeito disso escreve Paulo de Tarso: “Por isto, eu me comprazo nas fraquezas, nos opróbrios, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por causa do Cristo. Pois quando sou fraco, então é que sou forte”.
Portanto, tem calma. Calma não é lentidão ou desleixo. É, antes de tudo, conquista de quem aprendeu que o Criador sempre faz a sua parte, esperando que a criatura, igualmente, faça a sua. Lembra-te de que a tua parte é uma pequena parcela que deve ser retirada de tuas forças e utilizada de conformidade com teus limites, ou seja, proporcionalmente as tuas conquistas e possibilidades.
Extraído do livro “Um Modo de Entender um nova forma de viver”, de Francisco do Espírito Santo Neto, ditado pelo espírito Hammed. Editora Boa Nova.
Leave a reply
Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.
Temas das Publicações
Palestras Espíritas
COMENTÁRIOS
- Andrea mara em A virtude é concessão de Deus, ou é aquisição da criatura?
- Nunes em A paciência é um medicamento poderoso que tem o poder de nos curar
- Neilson de Paula em Sintonia e afinidade
- Lucia Freire em O Paciente e o Passe
- Rosalie Negrini J. em Codificador do Espiritismo – Quem foi Allan Kardec?
- Luiz lima em Evidências bíblicas sobre a reencarnação
- Editor em Desdobramento, atividade do espírito durante o sono
- maria em Desdobramento, atividade do espírito durante o sono
- Otoniel Carlos de Melo em Novo livro de Divaldo Franco traz revelações sobre a pandemia
- Evangelização Florescer em Quem Somos
- Editor em O que fazer para deixar de pensar em alguém que já faleceu?
- Nilciane em O que fazer para deixar de pensar em alguém que já faleceu?
- Ryath em Até quando você quer continuar sofrendo?
- Maciel ben em Diferença entre provas e expiações
- Ryath em 25 citações de buda que vão mudar sua vida
1 Comment
OTIMO