“Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” (João, 8:12)
“Ali estava a luz verdadeira, que ilumina todo o homem que vem a este mundo.” (João, 1:9)
Logo após o seu nascimento, o menino Jesus foi levado ao Templo para procederem, com Ele, de acordo com a Lei. Logo, em seguida, compareceu ali um médium chamado Simeão, o qual, tomando o menino nos braços, levantou-o e, entre outras coisas, disse: “Luz, para iluminar as nações, e glória de Israel, teu povo.” (Lucas, 2:32). Simeão foi, deste modo, o primeiro a anunciar que Jesus seria a luz do mundo.
O Evangelho, segundo João (1:5), afirma: “A luz resplandeceu nas trevas, mas as trevas não a compreenderam”. O que significa dizer que a vinda de Jesus Cristo à Terra foi um resplendor que iluminou os horizontes sombrios do mundo. Todavia, os homens não compreenderam a extensão dessa generosa dádiva dos Céus, não hesitando mesmo em levar ao Calvário o grande Mensageiro Celeste que a revelou. Afirma, ainda, o evangelista João (1:11) que “Jesus veio para o que era seu, mas os seus não o receberam”.
Como interpretar as palavras de Jesus, quando afirma ser a luz do mundo? É imperioso ter em mente que o Mestre é o Ungido de Deus, encarregado de presidir os destinos do nosso Planeta, evitando, assim, que este nosso mundo viva eternamente mergulhado nas trevas. O Pai Celestial o enviou à Terra com a transcendental missão de lançar um convite à Humanidade, para se integrar no laborioso e indispensável processo de reforma íntima.
Entretanto, para que isso fosse colimado, ele houve por bem traçar um roteiro luminoso, suscetível de fazer com que todas as criaturas, indistintamente, tivessem a oportunidade de se subtrair ao domínio das trevas. Como parte integrante desse roteiro, o Mestre revelou os Evangelhos, régio presente dos Céus para a Humanidade carente de luz, pois eles representam imenso foco de luz, que brilha nas trevas, que empolga a todos com a mensagem de vida eterna que encerram. .
O Cristo é essa luz, e os Evangelhos representam a expressão máxima do amor e da vontade Dele, pois todos os que observarem os preceitos neles contidos, amando a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmos, estarão abrigados sob essa luz e abominando as trevas. Infelizmente, decorridos 20 séculos do advento de Jesus Cristo à face da Terra, elevado é ainda o contingente de pessoas que persiste em viver mergulhado nas trevas da ignorância, ao rebelar-se contra as sapientes Leis de Deus, desta forma, retardando o processo evolutivo.
Jesus é realmente a luz do mundo; conforme suas palavras, contidas em numerosas citações evangélicas, Ele veio para cumprir a vontade soberana do Criador de todas as coisas. E a vontade do Criador é que todos os seus filhos se reunam, em torno do Mestre, sob sua égide misericordiosa, para que, um dia, haja um só rebanho e um único pastor.
Existem no mundo três agrupamentos distintos:
1 – O primeiro abarca os que aceitam a palavra de Deus e, conseqüentemente, vivem na luz, usufruindo de uma paz íntima que enobrece e eleva as almas. São aqueles que acolhem em seus corações os ensinamentos altamente consoladores dos Evangelhos.
2 – O segundo é composto pelos que repelem a luz, porque suas obras são más, preferindo, antes, viver mergulhados nas trevas, contrapondo-se à vontade soberana do Criador. São os que vivem em constante revolta, insubmissos às palavras luminosas dos Evangelhos, muitos praticando iniquidades na Terra.
3 – O terceiro é composto pelos que, vivendo nas trevas, ao verem brilhar a luz, não hesitam em mudar de posição, deixando uma vida eivada de erros trevosos, para abrigar-se sob o esplendor da luz que brilhou em suas almas.
São os homens de boa vontade, que viveram algum tempo na obscuridade e na incompreensão, por desconhecerem a mensagem evangélica, que se reformaram interiormente, quando entraram em contato com essa mensagem de vida eterna.
Texto de Paulo Alves de Godoy, publicado no site http://www.comunidadeespirita.com.br
Assista também o vídeo com a música “Quanto Luz”:
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