Reforma Íntima, Renovando atitudes

O dever de cada dia

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O dever é o conjunto das prescrições da lei moral, a regra de conduta do homem nas suas relações com seus semelhantes e com o Universo inteiro.

A prática constante do dever leva-nos ao aperfeiçoamento.

Para acelerá-lo, convém, primeiro, estudar a nós mesmos com atenção, submeter nosso atos a um controle escrupuloso. Não se poderia remediar o mal sem conhecê-lo.

Podemos até estudar-nos nos outros homens. Se algum vício, algum defeito deplorável neles choca-nos, procuremos com cuidado saber se não existe em nós um gérmen idêntico, e, descobrindo-o em nós, apliquemo-nos em extirpá-lo.

Consideremos nossa alma naquilo que, realmente, ela é, quer dizer, uma obra admirável, mas muito imperfeita, cujo dever é o de embelezá-la e orná-la incessantemente.

Esse pensamento de nossa imperfeição tornar-nos-á mais modestos, afastará de nós a presunção, a tola vaidade.

Submetemo-la a uma disciplina rigorosa. Como se dá ao arbusto a forma e a direção convenientes, podemos, também, regular as tendências do nosso ser moral. O hábito do bem torna sua prática fácil. Apenas os primeiros esforços são penosos. Aprendamos, antes de tudo, a nos dominar. As impressões são fugidias e passageiras; a vontade é o fundamento sólido da alma.

Saibamos governar essa vontade, dominar nossas impressões, jamais deixarmo-nos dominar por elas.

O homem não deve isolar-se de seus semelhantes. Importa, todavia, escolher suas relações, seus amigos, procurar viver num meio honesto e puro, onde só reinem boas influências, onde só irradiem fluidos calmos e benévolos.

Evitemos as conversas frívolas, os propósitos ociosos, que levam à maledicência. Qualquer que possa ser o resultado, digamos sempre a verdade. Retemperemo-nos, com frequência, no estudo e no recolhimento. A alma aí encontra novas forças e novas luzes. Possamos dizer-nos ao final de cada dia: Fiz algo de útil, tive algum sucesso sobre mim mesmo, socorri, consolei infelizes, esclareci meus irmãos, trabalhei para torná-los melhores; cumpri meu dever!

 

Fonte: extraído do livro “Depois da Morte”, de Léon Denis. Léon Denis Gráfica e Editora Ltda.

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1 Comment

  1. MARCIA 9 de setembro de 2013 at 7:13 - 

    MUITO OBRIGADA PELAS MENSAGENS MARAVILHOSAS…

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