Mateus 20. 1-15 – Os trabalhadores da vinha
Resumo da parábola:
Vou fazer uma pequena contextualização da parábola para que você entenda melhor a história. Na parábola, um dono de uma fazenda tem uma empreitada em sua propriedade e precisará de um bom número de trabalhadores para a realização dela. Ele sai e começa a contratar pessoas. Lá pelas 7h da manhã contrata alguns trabalhadores que deverão trabalhar das 8h às 18h. Ele combina que lhes pagará ao final do dia um denário [vamos imaginar que seja pelo valor de R$ 50,00]. Lá pelas 12h, encontra mais alguns e combina o mesmo valor pelo trabalho das 13h às 18h. Às 15h, contrata ainda alguns, para trabalhar das 16h às 18h, pelos mesmos R$ 50,00.
No fim do expediente, o dono da fazenda vai fazendo os pagamentos e aqueles trabalhadores que começaram o trabalho mais cedo acusam o dono da fazenda de ser injusto, achando que ele deveria lhes pagar mais por terem trabalhado mais.
Ensino:
Essa parábola ensina, principalmente, sobre a graça, bondade e justiça de Deus. Se olharmos com os olhos humanos para essa parábola, certamente, acharemos que esse dono da fazenda foi injusto, afinal, quem trabalhou mais deveria ganhar mais. O dono da fazenda deveria pagar menos para quem trabalhou menos e mais para quem trabalhou mais. Mas será que ele foi mesmo injusto?
Note que o Dono da fazenda em nenhum momento foi injusto. Aquilo que ele combinou, foi o que fez. Os R$ 50,00 combinados foi o que foi pago. “Mas o proprietário, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço injustiça; não combinaste comigo um denário?” (Mt 20. 13).
Na verdade, o problema estava naqueles homens que invejavam o que o dono da fazenda fez pelos outros que trabalharam menos. Eles deixaram de enxergar a justiça que receberam para questionar a bondade do dono da vinha para com os outros trabalhadores.
O dono da fazenda foi justo para com todos, pois fez o combinado. E ele ainda deixa claro que ele tinha soberania sobre o que era dele para fazer o que quiser. Ele tinha liberdade de distribuir a sua graça a quem quisesse. É evidente que ele foi muito bondoso com os que trabalharam menos, o que deixou os outros trabalhadores revoltados injustamente. “Porventura, não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou são maus os teus olhos porque eu sou bom?” (Mt 20. 15).
O dono da fazenda é Deus. Jesus nos ensina aqui que devemos crer na justiça e bondade de Deus para com todos. Deus não faz injustiças. Devemos cuidar para não sermos enganados pelas nossas percepções humanas a ponto de errarmos achando que o Deus Todo-Poderoso está sendo injusto, ou julgá-lo, achando que Ele não pode distribuir a sua bondade pra quem Ele desejar. Faça como fizer o dono da Fazenda (Deus) sempre estará agindo dentro da justiça, bondade e graça com cada um de nós. Não temos o que reclamar!
Série Explicando as parábolas de Jesus (Por André Sanchez) – texto extraído do site http://www.esbocandoideias.com/
Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.
Temas das Publicações
Palestras Espíritas
COMENTÁRIOS
- Andrea mara em A virtude é concessão de Deus, ou é aquisição da criatura?
- Nunes em A paciência é um medicamento poderoso que tem o poder de nos curar
- Neilson de Paula em Sintonia e afinidade
- Lucia Freire em O Paciente e o Passe
- Rosalie Negrini J. em Codificador do Espiritismo – Quem foi Allan Kardec?
- Luiz lima em Evidências bíblicas sobre a reencarnação
- Editor em Desdobramento, atividade do espírito durante o sono
- maria em Desdobramento, atividade do espírito durante o sono
- Otoniel Carlos de Melo em Novo livro de Divaldo Franco traz revelações sobre a pandemia
- Evangelização Florescer em Quem Somos
- Editor em O que fazer para deixar de pensar em alguém que já faleceu?
- Nilciane em O que fazer para deixar de pensar em alguém que já faleceu?
- Ryath em Até quando você quer continuar sofrendo?
- Maciel ben em Diferença entre provas e expiações
- Ryath em 25 citações de buda que vão mudar sua vida
Leave a reply