No momento em que o nosso país passa por uma crise política e moral com impactos sociais e econômicos crescentes, o medo, a preocupação excessiva e a ansiedade passam a tomar maiores proporções em nosso astral. Mas o que a espiritualidade amiga nos aconselha em momentos como esse em que as tensões aumentam e a desesperança invade nosso espaço sorrateiramente, obscurecendo nossa confiança e enfraquecendo nosso entusiasmo?
Que importa o aspecto exterior desse ou daquele homem? Que interessam a sua nacionalidade, o seu nome, a sua cor? Anotemos a mensagem de que são portadores. Se permanecem consagrados ao mal, são dignos do bem que lhes possamos fazer, mas se são bons e sinceros, no setor de serviço em que se encontram, merecem a paz e a honra de Deus.
Em geral, o homem se interessa por tudo quanto diga respeito ao bem-estar imediato da existência física, descuidando-se da vida espiritual. Mas por que muitos cuidam tão somente de alimentar o veículo físico, mergulhando-se no mar de fantasias e encarcerando-se em laços terríveis de dor, que eles próprios criam, ao longo do caminho? Por que nunca encontram oportunidade para escassos momentos de meditação elevada? Quem não conhece aqueles que nutriram os próprios verdugos e depois vivem a clamar, desesperados, por Jesus?
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