Reflexões, Relacionamentos

Matrimônio verdadeiro

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Nos dias atuais, muitas são as pessoas que se manifestam contra a disposição de se casar.

Dizem ser esse passo muito complicado.

Alguns filhos, com mais de três décadas de vida, prosseguem no lar paterno, sem vontade de formarem sua própria família, terem seu lar.

Justificam, dizendo ter medo de serem infelizes. Isso porque observam parentes e amigos que, tendo se casado, com o propósito de felicidade, cedo se divorciaram.

Outros demonstram uma situação de acomodação.

Preferem investir na profissão, na carreira, com exclusividade, dizendo que não há lugar, em suas vidas, para compromissos de ordem familiar.

Muitos idealizam sua vida entre trabalho, estabilidade financeira e lazer, com viagens pelo mundo.

Ao refletir sobre isso, lembramos que lemos, recentemente, manifestação de um líder religioso que nos convida a observarmos que o amor que se fundamenta na família é um amor para sempre.

Isso é um fato, pois o amor que se constrói nas lutas do dia a dia se torna sólido.

O Papa Francisco nos convida a construir os sentimentos sobre a rocha do amor verdadeiro, do amor que vem de Deus.

Porque o amor construído sobre as areias da ilusão se desfaz, até mesmo com a brisa que sopra.

Convida-nos a aprender a arte de vivermos juntos, porque isso é um desafio que nos faz crescer.

Crescer em solidariedade, em paciência, em resignação, em doação.

Crescer como seres humanos em evolução.

E ele conclui: O matrimônio é um trabalho de ourivesaria que se constrói todos os dias ao longo da vida.

O marido ajuda a esposa a amadurecer como mulher, e a esposa ajuda o marido a amadurecer como homem.

Os dois crescem em humanidade, e esta é a principal herança que deixam aos filhos.

É evidente para um bom observador: quando marido e mulher colaboram no crescimento mútuo, a família se une, e todos crescem em harmonia, amor e alegria.

É na convivência diária, enfrentando amores e dissabores, que aprendemos a auxiliar e a perdoar.

É na dedicação e doação nos momentos difíceis que nos desapegamos da força do egoísmo e nos tornamos solidários.

É na renúncia de desejos e vontades pessoais, em prol de realizações do par, que valorizamos o sentimento de amor.

É no silêncio mantido em momentos de desabafos exaltados do outro, que cultivamos a paciência.

É na economia da receita financeira que aprendemos a ser precavidos e a eleger prioridades.

É na cortesia e gentileza de palavras mágicas como “Obrigado”, “Por favor”, “Desculpe”, que desabam as nuvens dos desentendimentos.

Afinal, não existe uma família perfeita, nem o marido, a esposa ou filhos perfeitos. Todos nos encontramos a caminho da angelitude mas, por enquanto, ainda estagiamos no estado de humanidade.

Por fim, importante lembrarmos de trazer Deus e Jesus para nossos lares, mantendo contato diário pela prece.

Orarmos juntos, rogando pela nossa união, pela nossa família.

Ensinar nossos pequenos, desde o berço, a essa sadia convivência nos garantirá a paz, o amor e a paciência para crescermos em amor e sabedoria.

 

Fonte:  Redação do Momento Espírita, página “Discípulos de Allan Kardec”, no Facebook.

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