Aprendizado, Deus

Quantos são os caminhos para encontrar Deus?

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De quantas estradas é feito o nosso trilhar para entender as coisas de Deus?

Quais são os caminhares que nos levam a Deus?

Não houve na História da Humanidade cultura alguma que não tivesse nos seus valores o entendimento de Deus.

As formas de interpretação da Divindade variaram às centenas, porém, nenhum povo houve que negasse a existência de uma força maior a comandar os desígnios do Universo.

Assim, crer na existência de Deus transcende o aspecto cultural e se insere na essência do sentimento humano de que existe um Criador a gerar a vida, do macro ao microcosmo.

E, ao longo da História, vários foram os ensaios para se explicar e entender Deus.

Seja o Deus castigo e vingança das civilizações antigas, ou o Deus concebido em forma humana, como nas mitologias greco-romanas, ou ainda o Deus natureza dos celtas, sempre foram tentativas do homem de entender Deus.

E hoje, como entendemos Deus?

Provavelmente as suas respostas e explicações acerca da Divindade estão pautadas em uma explicação doutrinária ou religiosa.

E é exatamente para isso que as religiões se estruturam: para nos ajudar a redescobrir Deus, Suas leis, Seus desígnios e para Ele nos voltarmos.

Desta forma, podemos entender a religião não como um fim e sim um meio. O meio que encontramos para entender Deus e tê-lO na nossa vida diária.

E, sendo a religião o meio que usamos para reencontrar Deus, é natural que cada um de nós tenha necessidade de um caminho que seja coerente e próprio em relação ao seu amadurecimento emocional, seus valores e conceitos.

Por isso, cada um de nós escolhe essa ou aquela escola religiosa, esse ou aquele caminho para chegar a Deus.

Porém, para Deus, todos os caminhos que levem a Ele são dignos de respeito.

Toda doutrina, toda religião que nos torne melhores, é válida.

Além disso, devemos lembrar que a religião por si só não basta em nossa vida.

Como também, para sermos pessoas de bem, a religião não é imprescindível.

Há inúmeras pessoas que, sem professarem nenhuma religião, têm uma vida de respeito ao próximo, de conduta ilibada, de retidão de caráter inquestionável.

E outras, apegadas a essa ou aquela escola religiosa, se mostram só preocupadas com a externalidade da religião, cuidando muito pouco do seu mundo íntimo.

Se a religião que escolhemos nos faz pessoas melhores, nos ajuda a entender as leis de Deus, a nos entender e a entender ao próximo, essa é a melhor religião para nós.

Porém, se ainda nos vinculamos a uma religião, preocupados com o que os outros estão vendo ou pensando, somente para satisfazer vaidades ou expectativas nossas ou de outros, há que se repensar como estamos construindo nossa relação com Deus.

O mais significativo para nós deve ser perceber que a religião que adotamos é o meio que encontramos de construir a religiosidade em nós, do entendimento de Deus, respeitando o próximo nos caminhos que ele escolher para compreender Deus e trazê-lO para dentro de si.

Fonte: Redação do Momento Espírita, página “Discípulos de Allan Kardec”, no Facebook.

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