Para frente

Amarguras, desilusões, angústias, quem não as tem? O verdadeiro cristão, no entanto, não deve desesperar-se, mas enfrentar com estoicismo os momentos difíceis. Deus não dá nem mais nem menos daquilo que, realmente, merecemos e do que podemos suportar.

Com fé e boas obras tudo pode ser superado.

Desânimo, desespero, aflições, devem ser palavras desconhecidas para aqueles que confiam na justiça e na misericórdia de Deus.

Ouçamos o que dizem, a respeito, Emmanuel, Isabel Cintra e Quelibea. Afirma o primeiro: Muita vez, o desespero é a preguiça agitada, tanto quanto a lamentação é a ociosidade sonora. Diz a segunda: A única finalidade da aflição é a de deslocar-nos da Terra para o Céu, do débito para o resgate, da sombra para a Luz. Confirma o terceiro: O desânimo é um verme destruidor das melhores realizações de nossa vida. Lagarta faminta a corroer nossa plantação de fé e serenidade. É imprescindível saibamos combatê-la com a oração e o serviço incessante, de vez que o desalento, onde pousa, consome todos os nossos recursos de alegria e esperança.

Não existe obstáculo que não possa ser removido, desde que tenhamos o instrumento apropriado para removê-lo. Assim, se tivermos bom arado, revolveremos o solo para a sementeira. Se tivermos vassoura de boa qualidade, será fácil varrer com perfeição. Se a máquina de fiação estiver em condições, teremos um tecido sem defeito.

O mesmo acontece com todo e qualquer outro serviço que realizamos no campo moral e espiritual. Amarguras, desilusões, sofrimentos, serão facilmente debelados se confiarmos na justiça e na misericórdia de Deus, transformando-nos no instrumento exato para o serviço de ajuda ao próximo.

Deus sempre auxilia àquele que ajuda o seu semelhante.

Fonte: extraído do livro “Coletânea de Mensagens de José”, por Helcio Eugenio de Lima e Silva. Folha Carioca Editora Ltda.