Diz-nos Leon Tolstoi, o famoso escritor e moralista russo, que o homem não deve educar só o seu cérebro; deve educar o seu coração, o seu estômago e todos os seus membros úteis para que nenhuma das suas faculdades claudique em relação às outras.

Os nossos órgãos funcionam na dependência uns dos outros, sofrendo o nosso corpo físico, em geral, as consequências de uma ação negativa, de um pensamento mau; da mesma maneira recebe energias restauradoras quando de um ato ou pensamento bom.

A saúde e a enfermidade são o produto da harmonização ou desarmonização do indivíduo para com as leis espirituais que do mundo oculto atuam sobre o plano físico, afirma Ramatis.

Se quisermos ter saúde e paz de espírito, devemos ter cautela com nossas ações materiais e, principalmente, com os nossos atos espirituais cuidando daqueles que tem necessidade de nosso concurso amigo.

O alimento, o remédio, a roupa, o gesto fraterno, a palavra de carinho não podem faltar àqueles que a nós recorrem. Tudo deverá ser acompanhado da humildade necessária à complementação do ato, do gesto ou da palavra. Tolstoi confirma nossas palavras, quando diz: A vida é coisa fácil de levar, desde que cada homem, ao viver nela, procure por em todos os seus atos o cunho da simplicidade. Em tudo a simplicidade: – no pensar, no comer, no vestir, no amor e no proceder. Na simplicidade está a pureza, está a grandeza de tudo.

Procuremos levar a vida com humildade, a fim de que equilibremos nossas funções orgânicas, nossos atos e pensamentos espirituais. Se aquelas dependem destes não devemos esquecer das oportunidades que surgem a cada momento, aferindo nossos compromissos para com o próximo e para com Deus.

Fonte: extraído do livro ”Coletânea de Mensagens de José”, recebidas por Helcio Eugenio de Lima e Silva. Folha Carioca Editora Ltda.