“Caríssimos, se o nosso coração não nos acusa, temos confiança diante de Deus; e tudo o que lhe pedimos recebemos dele.” (I João, 3:21 e 22.)
Deus colocou no coração do homem o sentimento de justiça. Os Espíritos Superiores, em “O Livro dos Espíritos”, afirmam que “o progresso moral desenvolve, sem dúvida, esse sentimento, mas não o dá” visto que encontramos frequentemente, entre homens simples e humildes, noções mais precisas de justiça e de direito que entre os que têm muita cultura ou sabedoria.
Deus não olha para os teus atos externos ou para a tua aparência, nem para nada do que está situado do teu lado de fora. Deus apenas observa o teu coração e as tuas intenções. A Divina Providência jamais te negará auxílio, mas essa ajuda será sempre proporcional à expansão de tua consciência; em outras palavras, corresponderá à tua habilidade de discernir, avaliar e entender as leis naturais.
O apóstolo João afirma no Novo Testamento que: “se o nosso coração não nos acusa, temos confiança diante de Deus; e tudo o que lhe pedimos recebemos dele”.
Não podemos falar de forma efetiva em “justiça do coração” sem levarmos em conta a sinceridade e a intenção com que envolvemos nossos comportamentos.
O “sentimento de justiça” existente no coração consiste no respeito aos nossos direitos e no respeito aos direitos de cada um.
Quem não sabe proteger seus direitos quase sempre extrapola os limites dos outros.
Quando devo utilizar meus limites?
Sempre que me sentir invadido; sempre que minhas fronteiras pessoais forem ignoradas ou desprezadas por alguém.
Limites e bons relacionamentos andam de mãos dadas.
Vejamos alguns dos direitos naturais de todo o ser humano:
– Direito de ser ele mesmo, sem sentir que é inferior ou superior;
– Direito de mudar de opinião e de renovar-se;
– Direito a todos os seus sentimentos: direito de sentir medo, mágoa e tristeza; direito até de esperar que esses sentimentos desapareçam.
– Direito de cometer erros e de se achar vulnerável
– Direito de dizer não às coisas contrárias aos seus gostos e valores
– Direito de não ser responsável pelos atos e atitudes alheios
– Direito de conquistar amigos e de ficar feliz ao encontrá-los
– Direito de rir e de se divertir o mais saudavelmente possível
– Direito de amar e de receber amor, sem a pretensão de ser compreendido por todos.
Uma vida sem limites, direitos e deveres é como um barco sem leme num imenso oceano.
Fonte: extraído do livro “Um Modo de Entender uma nova forma de viver”, de Francisco do Espírito Santo Neto, ditado por Hammed. Editora Boa Nova.
Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.
Temas das Publicações
Palestras Espíritas
COMENTÁRIOS
- Andrea mara em A virtude é concessão de Deus, ou é aquisição da criatura?
- Nunes em A paciência é um medicamento poderoso que tem o poder de nos curar
- Neilson de Paula em Sintonia e afinidade
- Lucia Freire em O Paciente e o Passe
- Rosalie Negrini J. em Codificador do Espiritismo – Quem foi Allan Kardec?
- Luiz lima em Evidências bíblicas sobre a reencarnação
- Editor em Desdobramento, atividade do espírito durante o sono
- maria em Desdobramento, atividade do espírito durante o sono
- Otoniel Carlos de Melo em Novo livro de Divaldo Franco traz revelações sobre a pandemia
- Evangelização Florescer em Quem Somos
- Editor em O que fazer para deixar de pensar em alguém que já faleceu?
- Nilciane em O que fazer para deixar de pensar em alguém que já faleceu?
- Ryath em Até quando você quer continuar sofrendo?
- Maciel ben em Diferença entre provas e expiações
- Ryath em 25 citações de buda que vão mudar sua vida
Leave a reply