O mundo moderno vive um intenso processo de transformação. A Terra, como tem-nos sido revelado, passa por um período delicado de migração de um planeta de provas e expiações para um mundo de regeneração.
Segundo a literatura espírita, há relatos que nos mostram que muitos espíritos estão tendo sua última chance para que possam permanecer encarnados aqui, após essa depuração do nosso orbe.
Olhando o que acontece no planeta, podemos concluir com alguma facilidade que muitos, mas muitos mesmo, serão sumariamente reprovados e terão que emigrar para outros mundos.
As informações de que dispomos sobre a realidade futura da Terra nos trazem a esperança de dias melhores, onde uma sociedade mais homogênea em termos morais compartilhará de forma mais equilibrada e sadia os recursos e experiências que o nosso planeta proporcionará.
Mas até lá, haveremos de ter muita fé, sabedoria e determinação no bem, para obtermos junto aos bons espíritos, que cuidarão dessa “separação do joio e do trigo”, o conceito que nos garantirá o ensejo de viver na futura Terra regenerada.
Muito ainda há o que ser feito por nós mesmos e pelo nosso semelhante!
Momentos de turbulências e provações não faltam e não faltarão neste período já iniciado da transição planetária. As vibrações de nosso orbe experimentam várias faixas de tensão com maior ou menor intensidade pelos quatro cantos do mundo.
Guerras, desequilíbrios da natureza, violência urbana, desemprego, conflitos conjugais, conflitos entre pais e filhos, drogas, doenças na família, desequilíbrios emocionais, depressão etc. são consequências cada vez mais comuns do desregramento humano, tanto no restrito convívio familiar, quanto no ampliado convívio social e ambiental.
Notadamente, vemos crescer a ansiedade de uns contrastando com a felicidade efêmera de outros, mas, invariavelmente, diante da dor, é comum vermos a tristeza e a desesperança tomarem conta de corações e mentes.
Alguns, num ato de terceirizar a responsabilidade e buscar desesperadamente a ajuda externa, procuram “comprar” sua salvação através de religiões que mercadejam os céus como se fossem signatários exclusivamente credenciados para representar o Senhor.
Os que fazem esta opção recebem, muitas vezes, o alívio momentâneo de suas feridas mais imediatas e conseguem fortalecer suas mentes e mantê-las concentradas durante algum tempo, o que, embora não represente uma cura definitiva, não pode ser refutado ante a opção sempre inoportuna do desespero insolúvel.
Outros, não resistem, infelizmente, e lançam-se aos mais diversos desequilíbrios de natureza material e espiritual, criando para suas vidas tormentos que custarão muito a serem revertidos, tamanha a desordem que causam em seus mecanismos existenciais, sejam físicos, mentais, emocionais e, mesmo, espirituais.
Mas, felizmente, há também aqueles que enxergam no momento da dor extrema a luz que sempre esteve acesa em sua consciência. A luz da centelha divina, que é um pedacinho de Deus em nós. Isso mesmo, nós somos uma parte de Deus! Lembra-te do que Jesus nos disse: “Vós sois Deuses!” (João 10:34)
E ao perceberem essa luz celeste a iluminar-lhes o pensamento e o coração tomam a decisão de reagir da maneira correta diante dos infortúnios. Sem mágoas, sem lamentações e, sobretudo, sem desesperança.
Encaram a dor e o revés como a oportunidade concedida pelo Criador de rever seus conceitos, seus hábitos, seus valores e sua conduta diante da vida e das pessoas.
E assim escolhem transformar-se diante das vicissitudes e buscam entender um novo modo de viver em que através da reforma moral genuína reencontram-se com o Caminho, a Verdade e a Vida.
E tal como o Filho Pródigo que retorna à casa do Pai reencontram-se com as vibrações amorosas que hão de fortalecê-los e revigorá-los. E encorajados e renovados na fé e na esperança tomam em si as mãos do Senhor para guiar-lhes na luta pela superação das dificuldades e na conquista certeira por novas oportunidades para a reconstrução de suas vidas.
Glaucos Otoni
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