É alguém capaz de intermediar, ou seja, captar o que se passa numa dimensão não-física, fora e além do alcance dos sentidos comuns.

Isso pode parecer estranho para quem não passou pela experiência, mas a captação do que ultrapassa os sentidos não é nada tão estranho assim. Aqui mesmo, no mundo da matéria, acontece habitualmente. Com os meios adequados, diariamente captamos o que está bem à nossa volta e não percebemos.

Um aparelho de rádio, por exemplo. Você aperta um botão e a recepção passa a ser possível. Você ouve a música ou o que quer que esteja sendo transmitido. Mas o programa já estava ao seu redor antes que o botão do aparelho fosse acionado. Todos os programas, de todas as emissoras, estão o tempo inteiro à sua volta, porém os seus sentidos não são suficientes para percebê-los, porque as ondas Hertz não estão acessíveis suficientes para percebê-los, porque as ondas Hertz não estão acessíveis à sua visão, ao seu paladar, ao seu tato, à sua audição ou ao seu olfato.

Elas estão em torno – todos os programas, de todas as emissoras, estão permanentemente ao seu redor -, mas você não as percebe, porque seus sentidos não são capazes de captá-las. Você precisará de um aparelho, de uma intermediação.
Marconi inventou o rádio. Mas ele inventou as ondas de rádio, por onde hoje os programas chegam aos seus ouvidos? Não. As ondas de rádio sempre estiveram ali, desde que o mundo é mundo. Ele apenas descobriu um meio de captá-las e transformá-las em algo acessível aos seus ouvidos. Marconi inventou um aparelho de captação.

Isso é um médium. Um aparelho de captação, para tudo o que está bem à sua volta e você não percebe.

Fonte: extraído do livro “100 perguntas e respostas sobre a Mediunidade e o espiritualismo”, de Márcio de Carvalho. Editora Nova Era.

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