Auto-conhecimento, Psicologia espírita

Controlando as nossas emoções

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A sensualidade, a torpeza, a agressividade, a confusão e a tristeza, sob o disfarce da originalidade e da beleza estética, têm notáveis efeitos destrutivos.

Não há desculpa.

A beleza do frasco não justifica o veneno do conteúdo.

Destrói e mata do mesmo jeito.

Sensacionais desatrelamentos da emoção a se descarrilarem em bolas de fogo e ódio, maldições, desditas e vinganças planejadas, não se justificam, de forma alguma, por obra instintiva do talento artístico.

“Riqueza emotiva” em desequilíbrio é caminho certo para o abandono e a queda de prestígio, a se perder em agudas perturbações.

Sentir significa que se tem capacidade para tal.

Isso todos nós temos, inclusive as plantas e os animais, mas dominar os sentimentos e expressar sensações com beleza e amor, somente quando nos esforçamos para tal.

Experimentar “todas as emoções” como mero uso obrigatório ao enriquecimento do potencial artístico, mas sem o filtro purificador da razão, é permitir que a obsessão entre por várias portas ao mesmo tempo.

Nunca ir ao desespero das emoções que transbordam.

Equilibrar as emoções é vitória do espírito.

A arte digna não é imorredoura em sedução e nem provoca ânimos exaltados.

Assim como o amor conciso não se exprime pela paixão arrebatadora.

Fonte: Livro: Vida de Artista, psicografia de Elifas Alves, pelo Espírito Pirandello.

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