Todo relacionamento é desafiador.
Quanto mais íntimo se faz, mais dedicação nos exige.
Assim, a vida a dois, o compartilhar a nossa existência com outrem, demanda empenho e atenção.
Porém, será possível entender quais as melhores virtudes para construir um casamento feliz?
Se a paixão inicial, e logo em seguida o amor, são fatores indispensáveis, haverá outros valores que necessitam permear a relação?
Pensando nisso, dois psicólogos americanos, John e Julie Gottman, fizeram um estudo com casais para entender o sucesso ou fracasso de um casamento.
Analisaram o comportamento de cento e trinta casais, como eles se relacionavam, como reagiam entre si, em atitudes corriqueiras, como cozinhar, limpar a casa, fazer as refeições.
Baseados em suas percepções, os pesquisadores classificaram os casais em dois grupos básicos.
Passados seis anos, os psicólogos voltaram a analisar os mesmos casais.
Perceberam que os pertencentes ao primeiro grupo continuavam casados e felizes.
Porém, aqueles que foram classificados no segundo grupo, ou estavam separados, ou permaneciam juntos, porém, infelizes.
Ao analisar as causas de sucesso do primeiro grupo, o casal Gottman percebeu que duas virtudes preponderavam na vida desses casais: a bondade e a generosidade.
Os psicólogos perceberam que, a longo prazo, torna-se fundamental e significativo que nas ações diárias, mesmo nas mais corriqueiras, a generosidade e a bondade estejam presentes.
Por exemplo, a esposa se atrasa para um compromisso porque despendeu um tempo maior se arrumando.
A reação do marido poderá ser a de brigar, resmungar e reclamar que ela sempre se atrasa, que nunca consegue cumprir horários.
Ou ele poderá perceber nisso um zelo e cuidado dela para se apresentar em sua companhia, de um jeito especial e da melhor forma.
Se o marido vai ao supermercado e esquece a compra de alguns itens, trazendo metade do relacionado, a esposa pode reclamar, dizer que ele não dá valor às coisas da casa, chamá-lo de distraído e descuidado.
Ou ela poderá lhe agradecer por ter ido ao supermercado, e apenas refazer a lista com o que faltou.
São nos detalhes, nas pequenas observações, nas respostas às perguntas mais simples que conseguimos alimentar a relação com demonstrações de generosidade e de amor.
Como um lubrificante a facilitar o movimento das engrenagens, esses sentimentos permitem que a vida a dois ganhe profundidade e solidez.
Assim, em nome do casamento que elegemos para nós, analisemos quanto de bondade e generosidade temos para com nosso cônjuge.
Frente à resposta ríspida, utilizemo-nos da bondade da palavra suave e compreensiva.
Substituamos o julgamento severo e rígido, muitas vezes já desgastado pelo tempo, pela generosidade de quem percebe e reconhece valores em quem nos acompanha.
Pensemos nesses detalhes.
Fonte: Redação do Momento Espírita, página “Discípulos de Allan Kardec, no Facebook.
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