Dissipar o tempo

O tempo de que dispomos durante as vinte e quatro horas em que é dividido o dia, deve ser bem aproveitado. Digo vinte e quatro horas porque mesmo dormindo se trabalha.

Dissipar o tempo desta ou daquela maneira é falta grave; será reparada em reencarnações futuras, dependendo do entendimento que conquistamos com o decorrer do tempo.

O campo é imenso e necessita ser bem arado, para que os frutos do entendimento sirvam de alimento sadio às gerações futuras.

Os seres humanos, em sua maioria, não prestam a devida atenção ao tempo que passa, até que os cabelos brancos cubram suas cabeças de ilusões perdidas ao invés de obras meritórias; lançam-se, então, ao desespero esquecendo-se de que um dia de trabalho benemerente pode acalmá-los e proporcionar-lhes oportunidades de recuperação espiritual.

Cada dia, cada hora e cada minuto que passam representam dádivas de Deus. Não as desperdicemos ociosamente ou na prática de atos fúteis. Os instantes terrenos são breves, devendo nossos espíritos aproveitar o material humano de que dispomos para invertê-lo em instrumento do bem, em benefício daqueles que ignoram a verdade eterna e se debatem na angústia de interesses subalternos ou na aflição de suas provas terrenas.

Fonte: extraído do livro “Coletânea de Mensagens de José”, por Helcio Eugenio de Lima e Silva. Folha Carioca Editora Ltda.

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