O Nosso Próximo
Você sabe definir em profundidade quem é realmente o nosso próximo?
Se você conhece e sabe discernir realmente o Evangelho, não terá dificuldade em responder a nossa pergunta. Basta ler a Parábola do Bom Samaritano, aquele homem anônimo que atendeu ao que fora assaltado, roubado e espancado, também anônimo, caído na estrada e gemendo de dor.
Antes do samaritano haver passado perto do homem ferido, já haviam passado um levita que, segundo os hebreus, era ministro do culto da tribo de Levi, e um sacerdote judaico, que não deram atenção ao ferido.
Os judeus ortodoxos consideravam os samaritanos heréticos, os desprezavam e os perseguiam. Entretanto, foi exatamente um samaritano que Jesus escolheu para o principal protagonista da parábola.
O intérprete da lei mosaica, querendo confundir o Mestre, perguntou-lhe: – Quem é o seu próximo?
Ao término da exposição, perguntou Jesus ao intérprete da lei mosaica: qual dos três, o levita, o sacerdote ou o samaritano parece ter sido o próximo do homem que caíra nas mãos dos salteadores?
Respondeu-lhe o intérprete da lei mosaica: o que usou de misericórdia para com ele.
Nosso próximo não é apenas aquele que se encontra junto de nós, precisando de amparo e auxílio. É também aquele que sequer conhecemos, está longe, mas necessita ser atendido. O seu pedido é angustiante; ele é nosso irmão, filho de Deus, que é Pai de todos nós.
A família humana é uma só.
Se assim é, como de fato é, não apenas os que convivem conosco, sob o mesmo teto, são o nosso próximo, mas também os demais seres humanos de qualquer categoria, cor ou credo e onde se encontrem.
No barraco, como no palácio, seus ocupantes são ainda o nosso próximo. Uns e outros podem recorrer à nossa ajuda, porque não existe aquele completamente independente.
Se, nas mais das vezes, o necessitado precisa de atendimento material, o potentado pode necessitar de auxílio espiritual. O atendimento deve ser desinteressado em qualquer circunstância, aqui, ali ou acolá.
O Evangelho nos indica o dever de cada um de nós, face aos ensinamentos do Cristo, que determina atender até os nossos inimigos, filhos do mesmo Deus de misericórdia e amor.
Fonte: extraído do livro “Coletânea de Mensagens de José”. Recebidas por Helcio Eugenio de Lima e Silva. Folha Carioca Editora Ltda.
Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.
Temas das Publicações
Palestras Espíritas
COMENTÁRIOS
- Andrea mara em A virtude é concessão de Deus, ou é aquisição da criatura?
- Nunes em A paciência é um medicamento poderoso que tem o poder de nos curar
- Neilson de Paula em Sintonia e afinidade
- Lucia Freire em O Paciente e o Passe
- Rosalie Negrini J. em Codificador do Espiritismo – Quem foi Allan Kardec?
- Luiz lima em Evidências bíblicas sobre a reencarnação
- Editor em Desdobramento, atividade do espírito durante o sono
- maria em Desdobramento, atividade do espírito durante o sono
- Otoniel Carlos de Melo em Novo livro de Divaldo Franco traz revelações sobre a pandemia
- Evangelização Florescer em Quem Somos
- Editor em O que fazer para deixar de pensar em alguém que já faleceu?
- Nilciane em O que fazer para deixar de pensar em alguém que já faleceu?
- Ryath em Até quando você quer continuar sofrendo?
- Maciel ben em Diferença entre provas e expiações
- Ryath em 25 citações de buda que vão mudar sua vida
Leave a reply