KARDEC – O FILME | Trailer Oficial (2019) Estreia 16/05
Filme sobre Allan Kardec conta como um cético se tornou pai do espiritismo. Cinebiografia com temática espírita promete levar multidão de fiéis aos cinemas.
Filme sobre Allan Kardec conta como um cético se tornou pai do espiritismo. Cinebiografia com temática espírita promete levar multidão de fiéis aos cinemas.
Há pessoas que, equivocadamente, costumam utilizar-se da expressão “kardecismo”, para identificar algo que ele(a) imaginam ser uma “ramificação” do Espiritismo, achando que Espiritismo é um “montão de coisas” que existe por aí, quando na realidade não é. Allan Kardec não inventou, ou criou, Espiritismo nenhum. Os Espíritos optaram por um pedagogo, um professor, e não por um padre, um religioso, o que nos convida a entender que o Espiritismo é escola e não igreja.
Jesus não pretendia, ao dizer essas palavras, que se deve ter pelo inimigo a mesma ternura que se tem por um irmão ou por um amigo. Amar aos inimigos, não é, pois, ter por eles uma afeição que não é natural. Mas é não lhes ter ódio, nem rancor, ou desejo de vingança. É perdoá-los sem segunda intenção e incondicionalmente, pelo mal que nos fizeram. É não opor nenhum obstáculo à reconciliação.
Se Deus considerou conveniente lançar um véu sobre o passado, é que isso deve ser útil. Deus nos deu, para nos melhorarmos, justamente o que necessitamos e nos é suficiente: a voz da consciência e as tendências instintivas; e nos tira o que poderia prejudicar-nos. A falta de uma lembrança precisa, que poderia ser-nos penosa e prejudicial às nossas relações sociais, permite-nos haurir novas forças nesses momentos de emancipação da alma, se soubermos aproveitá-las.
Estudar os livros de Allan Kardec antes de palmilhar os caminhos da imensa bibliografia espírita já existente é fator essencial para uma jornada doutrinária isenta de atropelos. Isso porque ser espírita sem Kardec – admitamos a possibilidade à guisa de argumentação – é andar sem destino, é navegar sem bússola, é levantar um edifício sem cuidar do lançamento dos alicerces.
Filho de pais católicos, Allan Kardec foi criado no Protestantismo, mas não abraçou nenhuma dessas religiões, preferindo situar-se na posição de livre pensador e homem de análise. O excessivo simbolismo das teologias e ortodoxias, tornava-o incompatível com os princípios da fé cega. Allan Kardec iniciou sua observação e estudo dos fenômenos espíritas, com o entusiasmo próprio das criaturas amadurecidas e racionais, mas sua primeira atitude é a de ceticismo: “Eu crerei quando vir, e quando conseguirem provar-me que uma mesa dispõe de cérebro e nervos, e que pode se tornar sonâmbula; até que isso se dê, dêem-me a permissão de não enxergar nisso mais que um conto para provocar o sono”. (ao final da íntegra do texto, assista vídeo sobre Allan Kardec)
D | S | T | Q | Q | S | S |
---|---|---|---|---|---|---|
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |
15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 |
22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27 | 28 |
29 | 30 | 31 |
COMENTÁRIOS