Quão digna de piedade é a situação daquele em que as enfermidades condenam à imobilidade, à inação! Se esse homem sentiu a grandeza, a santidade do trabalho; se, além do próprio interesse, vê o interesse geral, o bem de todos, e quer nele contribuir, sofre uma das provas mais cruéis que podem estar reservadas a um ser vivente. Tal é também, no espaço, a situação do espírito que faltou para com seus deveres e desperdiçou sua vida. Compreendendo tardiamente a nobreza do trabalho e a vilania da ociosidade, sofre por não mais poder realizar o que sua alma concebe e deseja. Despertem, ó todos vós que deixam adormecer suas faculdades, suas forças latentes. De pé, mãos à obra! Trabalhem, fecundem a terra.
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