• Prática do Bem, Reforma Íntima

    O dever é a lei da vida

    O dever é o resumo prático de todas as especulações morais. É a obrigação, primeiro para consigo mesmo, e depois para com os outros. Uma intrepidez da alma, que enfrenta as angústias da luta. Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de ser cumprido, porque se encontra em antagonismo com as seduções do interesse e do coração. O dever íntimo do homem está entregue ao seu livre-arbítrio, mas ele se mostra frequentemente impotente diante dos sofismas da paixão. Onde nosso dever começa? Onde acaba?

  • Amor, Reforma Íntima

    Qual a condição primordial para amarmos?

    Quando amamos alguém, o melhor a fazer é mostrar-lhe nossa “visão de mundo”. No entanto, devemos dar-lhe o direito de aceitar ou de recusar nossas idéias e pensamentos, sem causar-lhe nenhum constrangimento nem utilizar expressões de subordinação. No que diz respeito a laços afetivos, por mais envolvimento que haja em termos de simpatia, ternura e anseio, a dinâmica que nos manterá unidos a outra pessoa será invariavelmente o respeito mútuo. Para atingirmos a plenitude do amor, é necessário nos libertarmos das crises de onipotência, eliminando nossas síndromes de inflexibilidade.

  • Despreendimento, Reforma Íntima

    A Cortina do “Eu”

    A antiga lenda de Narciso permanece viva, em nossos mínimos gestos, em maior ou menor porção. Em tudo e em toda parte, apaixonamo-nos pela nossa própria imagem. Nas obras do bem a que nos devotamos, estimamos, acima de tudo, os métodos e processos que se exteriorizam do nosso modo de ser e de entender, porquanto, se o serviço evolui ou se aperfeiçoa, refletindo o pensamento de outras personalidades acima da nossa, operamos, quase sem perceber, a diminuição do nosso interesse para com os trabalhos iniciados. Aceitamos a colaboração alheia, mas sentimos dificuldade para oferecer o concurso que nos compete.

  • Auto-conhecimento, Reforma Íntima

    Auto-encontro

    A ansiosa busca de afirmação da personalidade leva o indivíduo, não raro, a encetar esforços em favor das conquistas externas, que o deixam frustrado, normalmente insatisfeito. Transfere-se, então, de uma para outra necessidade que se lhe torna meta prioritária, e, ao ser conseguida, novo desinteresse o domina, deixando-o aturdido.

  • Reforma Íntima, Sofrimento

    A utilidade ou inutilidade do sofrimento

    Nenhum sofredor se revoltaria, se todos fossem convenientemente esclarecidos. Os sofredores podem ser divididos em dois grupos. Num grupo situam-se os que, diante da afirmativa evangélica, procuram compreender as causas de seus sofrimentos. Ao outro grupo pertencem os sofredores revoltados. Estes, insurgindo-se contra o corretivo que lhes é imposto pelas leis divinas, tornam-se surdos às intuições confortadoras que lhes dirigem seus amigos do plano espiritual e cegos ao influxo benéfico dos ensinamentos evangélicos; e assim anulam a cura que o sofrimento traria a seus espíritos doentes.

  • Inteligência Espiritual, Reforma Íntima

    Onde está a felicidade?

    Não está no dinheiro. Não está na inteligência, visto que vemos, em toda parte, gênios transviados, utilizando fulgurações do pensamento em apoio das trevas; urge anotar, no entanto, que a inteligência aplicada na sustentação do bem de todos será sempre uma fonte de luz. Não está na autoridade humana. Não está nos títulos acadêmicos. Não está no que possuis e sim no que dás e, ainda assim, não tanto no que dás como no modo como dás. Não está no que sonhas e sim no que fazes e, sobretudo, na maneira como fazes.

  • Prática do Bem, Reforma Íntima

    Prática do bem

    Uma contenda pode perdurar por muitos anos, com graves desastres para as forças em litígio; todavia, basta uma expressão de renúncia para que a concórdia se estabeleça num dia. No serviço divino, é aconselhável não disputar, a não ser quando o esclarecimento e a energia traduzam caridade. Nesse caminho, a prática do bem é a bússola do ensino.

  • Arrependimento, Reforma Íntima

    Como Lázaro

    Lázaro não podia ser feliz tão-só por revestir-se novamente da carne perecível, mas, sim, pela possibilidade de reiniciar a experiência humana com valores novos. E, na faina evolutiva, cada vez que o espírito alcança do Mestre Divino a oportunidade de regressar à Terra, ei-lo desenfaixado dos laços vigorosos… exonerado da angústia, do remorso, do medo… A sensação do túmulo de impressões em que se encontrava, era venda forte a cobrir-lhe o rosto…

Temas das Publicações

O que é o Espiritismo e a Doutrina Espírita?
Vida com Abundância