A vida após a morte – por Victor Hugo
A morte não é o fim de tudo. Ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra. Eu sou uma alma. Bem sinto que o que darei ao túmulo não é o meu eu, o meu ser. O que constitui o meu eu, irá além. Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída? A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é deste mundo. É por demais pesado para esta terra. Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem. Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é Espírito.
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