Como vai seu casamento?
Raros casais sabem que o lar é instituição essencialmente divina e que se deve viver, dentro dele, com todo o coração e com toda a alma. Na atual fase evolutiva do planeta, existem na esfera carnal raríssimas uniões de almas gêmeas, reduzidos matrimônios de almas irmãs ou afins, e esmagadora porcentagem de ligações de resgate. O maior número de casais humanos é constituído de verdadeiros forçados, sob “algemas”. Enquanto atravessam a florida região do namoro e do noivado, procuram-se mobilizando os máximos recursos do espírito, e daí o dizer-se que “o amor é lindo”. O assunto mais trivial assume singular encanto. Mas logo que recebem a bênção nupcial, a maioria atravessa os véus do desejo e cai nos braços dos velhos monstros que tiranizam corações: o ciúme, o egoísmo, a competitividade, a vaidade, o orgulho. E apaga-se a beleza luminosa do amor, quando os cônjuges perdem a camaradagem e o gosto de conversar. Daí em diante, os mais educados respeitam-se; os mais rudes mal se suportam. Por mais que se unam os corpos, vivem as mentes separadas, operando em rumos opostos. (trecho do diálogo entre André Luiz e D. Laura – extraído do livro NOSSO LAR)
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